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NAURO POETA MACHADO | Dilercy Adler





Como o machado o poeta fere a pena

que no papel sangra a grande dor do mundo

grande e imortal também se faz o homem

o homem Nauro

Machadamente pleno!

e o poema o reverencia

e a ermo vaga pela madrugada

sem se importar com a escuridão que o rodeia

pois, sabe que a luz

– não muito longe-

o espera!…

e a Praia Grande do homem-Nauro esvaziada

pontua a enviesada escuridão na rua

e em cada vão e pedra da calçada

vivem a saudade

a maresia

e a lua!

oh! inusitada cicatriz da vida

risca o risco de apagar a poesia


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